Afinal de contas, o que são as nebulosas e como elas se formam?

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Afinal de contas, o que são as nebulosas? Originalmente, a palavra escolhida, nebulosa, se referia a qualquer coisa no espaço que não fosse planetas ou cometas. A palavra em si vem da origem grega, significando nuvem.

Antes que os próprios astrônomos soubessem que, na verdade, as galáxias eram coleções de estrelas, elas eram chamadas de nebulosas, tudo por conta de sua aparência pouco distinta. Hoje em dia, no entanto, a palavra nebulosa é reservada apenas para os objetos mais extensos, que consistem em sua maioria de gás e poeira cósmica.

O que são as nebulosas?

Pixabay

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As nebulosas são objetos celestes com diferentes formas e tamanhos, e são formadas das mais diversas maneiras. Em certas nebulosas, estrelas acabam se formando a partir das moléculas da nebulosa, e uma vez que a estrela tenha se formado dentro da grande nuvem, a luz dela vai começar a iluminar a nebulosa, tornando-a então visível para nós.

Existem nebulosas que são chamadas de reflexivas, ou de emissão, como é o caso da Nebulosa de Orion. As nebulosas desse tipo são grandes amontoados de gás com altíssima temperatura. Os átomos dessa nuvem são energizados constantemente por uma luz ultravioleta, fornecida por uma estrela que esteja próxima, e acabam emitindo radiação quando começam a decair para os estados mais baixos de energia.

As nuvens de emissão são geralmente avermelhadas, isso acontece por causa do hidrogênio, que na verdade é o gás mais comumente encontrado em todo o universo, que emite uma luz avermelhada. As nebulosas de reflexão, por outro lado, são nuvens de poeira com uma tonalidade azulada, já que esse tipo de luz se espalha mais rápido e facilmente.

Esses dois tipos de nebulosas geralmente são vistas juntas, e são chamadas de forma comum por nebulosas difusas. Em algumas dessas nuvens, as regiões que formam estrelas são tão incrivelmente densas e espessas que nenhuma forma de luz consegue ultrapassá-las. Estas são chamadas de nebulosas escuras.

Nebulosa Planetária

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Um outro tipo de nebulosa bem comum é a planetária, que na verdade é o resultado da morte de uma estrela, que acontece durante a supernova. Quando uma estrela acabou de queimar o material que a sustentava dentro de suas reações de fusão nuclear, sua gravidade acaba provocando um colapso. Ao colapsar, a estrela se aquece imensamente. Esse aquecimento produz o vento estelar, que pode durar milhares de anos e que acaba levando para fora todas as camadas mais exteriores da estrela.

Quando todas essas camadas forem levadas para fora, o que restará será o núcleo. Esse processo acaba criando uma nebulosa planetária. Ela se chama assim porque acaba se parecendo com planetas enormes, realmente inconcebíveis em tamanho, que podem ser vistos por nossos telescópios.

Cientistas estimam que só em nossa galáxia existam pelo menos 10 mil dessas nebulosas. As estrelas maiores ainda deixam um tipo diferente de nebulosa, chamada resto de supernova. Imagine que ao invés de ventos estelares você tem uma explosão que joga tudo para longe, deixando apenas o núcleo. É exatamente isso que acontece, e este processo todo sempre gera uma nova nebulosa.

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Larissa Sanders Escritor na Online Star Register

Larissa Sanders é bacharel em Publicidade e Propaganda, com MBA em International Marketing Management. Trabalha na área há 12 anos - principalmente escrevendo, editando e traduzindo conteúdos digitais. Na OSR, Larissa cria textos sobre astrologia, astronomia e presentes desde 2018, trazendo novidades semanalmente para o blog brasileiro. Ela é tão apaixonada pelo céu, que decidiu ter uma estrela pra chamar de sua, além de uma coleção de objetos que remetem ao universo, carinhosamente espalhados pelo próprio apartamento. “Under the sky, under the heavens, there is but one family.” ― Bruce Lee