Estrela morta ainda possui planetas ao seu redor depois de milênios
Astrônomos recentemente descobriram que um planeta enorme ainda orbita próximo aos restos de uma estrela morta.
Esta é a primeira vez na história que um exoplaneta inteiro foi descoberto em uma situação como essa. A estrela morta é uma anã branca, e a descoberta é extremamente importante, já que, segundo os cientistas, isso pode ser o futuro de nosso sistema solar.
A verdade é que o Sol é uma estrela velha, que pode vir a se tornar uma anã branca, algo que provavelmente vai acontecer em 5 bilhões de anos. Além disso, essa situação também sugere que planetas muito distantes do sol podem acabar dentro da zona habitável de uma estrela morta, potencialmente abrigando vida.
Andrew Vanderburg, um professor acadêmico de Wisconsin-Medison, liderou essa pesquisa, e afirma que este planeta, chamado WD 1586 B, é dez vezes maior do que a estrela anã que orbita. Os cientistas ainda falaram que como não haviam fragmentos do planeta ao redor dessa estrela, foi possível concluir que ele está intacto. As evidências indiretas confirmaram que existem planetas próximos a estrelas anãs, e isso é simplesmente incrível.
Como o planeta se aproximou da estrela morta?
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PixabayA resposta para uma pergunta como esta ainda é um verdadeiro mistério para os cientistas. A mais provável hipótese atualmente é de que este planeta tenha orbitado esta estrela por bilhões de anos, cada vez mais se aproximando da estrela depois dela ter se tornado uma anã branca.
Depois de ter queimado todo o seu estoque de hidrogênio, uma estrela parecida com o sol entrará em um estado instável, se tornando primeiro uma gigante vermelha, que irá engolir os planetas mais próximos, e em seguida a estrela vai entrar em total colapso, reduzindo seu tamanho até que reste apenas o seu núcleo.
Neste momento, a estrela estará morta, se tornando uma anã branca, um corpo muito denso e que brilha sem força, resultante apenas das sobras da energia térmica da estrela original. Os cientistas afirmaram que agora tem certeza que planetas conseguem sobreviver à jornada de viagem sem serem demolidos pela gravidade. Isso abre novos precedentes para a pesquisa espacial, além de indicar que teremos alternativas em um futuro muito, muito distante.
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