Galáxias impossíveis: o que elas são e porquê são importantes

Galáxias impossíveis Pixabay

As descobertas do telescópio James Web têm feito com que astrônomos do mundo inteiro arranquem os cabelos da cabeça.

Um estudo publicado recentemente, que foi elaborado a partir de imagens do telescópio James Web, pode simplesmente mudar a compreensão que temos sobre como o universo se formou. Dados analisados mostram que existe o registro de seis galáxias supermassivas, que são simplesmente galáxias impossíveis, que provavelmente existiram entre 500 a 700 milhões de anos depois do Big Bang.

De acordo com os autores do estudo, era esperado encontrar apenas galáxias pequenas nos cantos do universo, porém, o que foi descoberto foram galáxias impossíveis, tão maduras quanto a Via Láctea, que antes era conhecida como o berço do universo.

Galáxias impossíveis

Pixabay

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Qual é o impacto das galáxias impossíveis na astronomia moderna?

As imagens apresentadas dentro do estúdio mostram objetos que levaram mais de 13 bilhões de anos para chegar até a Terra. O que mais surpreende nisso tudo é que, durante essa época, o universo teria, teoricamente, apenas 700 milhões de anos, de acordo com a teoria cosmológica do Big Bang. Se o modelo fosse realmente procedente, isso significaria que a primeira galáxia observada produziu tantas estrelas quanto a nossa Via Láctea, dentro de um período de tempo recorde.

Para entender como funciona todo o princípio dessa análise dos confins do universo, é preciso lembrar que a velocidade da luz no vácuo sempre é constante, e os objetos que estamos observando agora têm um atraso de tempo. Muitos deles, inclusive, já deixaram de existir.

É por conta disso que a imagem que vemos do Sol quando saímos na rua é apenas uma representação de como ele estava há oito minutos, já que esse é o tempo que leva para a luz chegar do Sol até a Terra.

Porém, à medida que o telescópio James Web enxerga objetos que estão cada vez mais distantes, isso significa que ele está se aproximando do suposto começo dos tempos. No entanto, essas novas visões que foram detectadas são simplesmente impossíveis para a época em questão.

Além dessas galáxias serem muito maiores do que se imaginava, a massa delas é tão grande quanto o que se imaginava ser a massa do universo inteiro dentro daquele período de tempo. Em outras palavras, o que sabemos sobre o começo dos tempos pode ser uma mentira.

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Larissa Sanders é bacharel em Publicidade e Propaganda, com MBA em International Marketing Management. Trabalha na área há 12 anos - principalmente escrevendo, editando e traduzindo conteúdos digitais. Na OSR, Larissa cria textos sobre astrologia, astronomia e presentes desde 2018, trazendo novidades semanalmente para o blog brasileiro. Ela é tão apaixonada pelo céu, que decidiu ter uma estrela pra chamar de sua, além de uma coleção de objetos que remetem ao universo, carinhosamente espalhados pelo próprio apartamento. “Under the sky, under the heavens, there is but one family.” ― Bruce Lee