Empresa SpaceX quer minimizar seu impacto na astronomia

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A comunidade científica não tem visto de forma positiva o impacto dos satélites da SpaceX, alertando para o impacto negativo deles na ciência.

Recentemente, a Fundação Nacional das Ciências nos Estados Unidos, junto com a empresa SpaceX, chegaram a um novo acordo para minimizar o impacto dos satélites SpaceX nas atividades astronômicas. A verdade é que a empresa tem uma verdadeira constelação de satélites orbitando ao redor do planeta, e a interferência das comunicações, assim como o reflexo Solar dos satélites, são questões que se tornaram problemas reais.

A medida que o número de satélites SpaceX cresce, o objetivo agora é de minimizar o impacto da presença desses objetos na atmosfera. Felizmente, a empresa de Elon Musk assumiu o compromisso de mitigar a situação.

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Quais são os impactos da presença dos satélites da empresa SpaceX?

O primeiro impacto é o ótico, já que os satélites refletem a luz solar, o que interfere diretamente na capacidade de observação científica. Em um céu que está densamente povoado por vários satélites diferentes, observar as estrelas acaba se tornando um verdadeiro desafio. O principal problema é que os satélites acabam se tornando pontos luminosos por refletir a luz solar.

Entretanto, a empresa já está criando métodos para minimizar esse impacto, como alterações na orientação dos satélites, para que eles tenham uma menor capacidade de refletividade, além de pintar os satélites com cores escuras para minimizar o reflexo.

O segundo impacto é o nas comunicações de rádio. Os satélites estão operando numa banda de frequência baixa, mas essa atividade pode ser perceptível em várias frequências. Isso, consequentemente, atrapalha bastante nas comunicações através de sistemas de rádio.

A solução da empresa para essa situação é o comprometimento de tomar certas precauções na hora de fazer a operação dos satélites, como por exemplo, suspender a transmissão quando eles estiverem passando perto de estações de rádio astronômicas. O acordo assinado pela empresa SpaceX é apenas o primeiro passo para equilibrar o ecossistema entre a exploração científica e a presença de empresas no espaço.

Isso é feito para abrir novos terrenos de exploração, para vários tipos de setores. Se você quer continuar informado sobre a situação, recomendamos que você acompanhe nosso blog!

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Larissa Sanders é bacharel em Publicidade e Propaganda, com MBA em International Marketing Management. Trabalha na área há 12 anos - principalmente escrevendo, editando e traduzindo conteúdos digitais. Na OSR, Larissa cria textos sobre astrologia, astronomia e presentes desde 2018, trazendo novidades semanalmente para o blog brasileiro. Ela é tão apaixonada pelo céu, que decidiu ter uma estrela pra chamar de sua, além de uma coleção de objetos que remetem ao universo, carinhosamente espalhados pelo próprio apartamento. “Under the sky, under the heavens, there is but one family.” ― Bruce Lee