Cores de estrelas: um universo para admirar e inspirar
The MPG/ESO 2.2-metre telescope at ESO’s La Silla Observatory in Chile captured this richly colourful view of the bright star cluster NGC 3532. Some of the stars still shine with a hot bluish colour, but many of the more massive ones have become red giants and glow with a rich orange hue.
O universo é uma coisa que fascina até o mais bobo dos homens. E tem sido assim desde o primórdio dos tempos. O homem olha para o céu e fica incontáveis horas a admirar as estrelas e a imaginar as cores de estrelas existentes. Quantas será que existem? Quais são as mais belas? Por que as estrelas são tão diferentes? Vamos desvendar esse mistério agora!
Por que existem diversas cores de estrelas?
Você com certeza já percebeu, ao observar o céu, que nem todas as estrelas brilham da mesma maneira, certo? E quando falamos de uma estrela em particular, pode-se afirmar que sua diferente coloração está intimamente relacionada à sua temperatura.
Observa-se que as estrelas azuladas são as mais quentes, e isso se justifica sabendo que elas possuem como elemento químico predominante na origem da cor o hélio ionizado. Então podemos dizer que a cor sempre irá variar por conta da temperatura, podendo uma estrela ter inúmeras cores, tais como vermelho, azul, laranja, verde, roxo, enfim, todas as cores do arco-íris.
Uma curiosidade interessante é que uma mesma estrela pode variar de cor ao longo de sua existência, pois sua identidade não é permanente. A tendência é que com o passar dos anos ela esfrie lentamente, dando lugar de destaque para as mais novas, normalmente as mais quentes.
Durante toda sua vida, que pode ser verdadeiros bilhões de anos, uma estrela pode mudar, e muito! Suas temperaturas variam, e muito.
Muito além das cores de estrela
A verdade é que a luz visível, as microondas, as ondas de raios, TV, raios ultravioletas, e outros diversos exemplos são verdadeiros fenômenos físicos de uma mesma natureza. Todos pertencem à categoria de ondas eletromagnéticas.
Uma simples constatação é que todo o corpo, que esteja em uma determinada temperatura, sejam estrelas, chapas de ferro, pessoas ou até mesmo o gelo, irradiam ondas eletromagnéticas em um padrão que é característico da temperatura em questão.
Caso um equipamento fosse usado para medir o espectro dessas ondas todas, você veria que emite de seu corpo quase todo o tipo de onda. Mas porque você não brilha no escuro, já que emite luz? Isso acontece porque seu corpo emite uma parcela ínfima de luz, que é impossível de ser detectada usando apenas a visão.
Essas ondas luminosas são informação pura e, na verdade, as estrelas também emitem essas luzes, de uma maneira bem mais intensa. E todas as informações que temos sobre estrelas bem dessas ondas emitidas, e pelas cores das estrelas. Quanto mais azul, mais quente e mais jovem é a estrela, enquanto as mais vermelhas são mais velhas.
Observando as cores de estrelas
Uma prática interessante para poder perceber o que está sendo dito aqui é a simples observação do céu, claro, em uma noite que seja limpa e de preferência em uma zona de Céu Negro, longe de qualquer iluminação artificial.
Com um telescópio, ou até mesmo como um binóculo, você pode caçar estrelas coloridas no céu, comparando-as umas com as outras. Pode ser um pouco complicado no começo classificar as estrelas usando apenas a coloração delas, ainda mais usando um binóculo.
Mas não se preocupe, você deve apenas comparar, não classificar. Escolha três estrelas e verifique qual delas é a mais azulada, qual a mais avermelhada, e vá repetindo esse processo para poder adquirir uma maior habilidade de identificação da cor-temperatura-idade das estrelas.
Se você gostou de saber mais sobre as cores de estrelas, você vai gostar de saber como dar nome a uma estrela:
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