Novo tipo de estrela pode desvendar mistérios astronômicos

04 set 2023 - Tags:, ,

Novo tipo de estrela

Magnetar: novo tipo de estrela pode explicar a origem desse fenômeno físico.

Nosso universo é rico em objetos que fazem a física ser levada ao seu extremo. São objetos que testam todas as leis que se conhece sobre a física da Terra. E um desses objetos são os magnetares, estrelas mortas com campos magnéticos extremamente potentes. Esse tipo de objeto vem sendo estudado há mais de um século, e sua origem é desconhecida. Porém, um novo tipo de estrela pode apontar uma resposta para esse mistério.

A primeira estrela de Hélio foi descoberta em 1942, e ela era bem diferente das outras estrelas, já que havia perdido sua camada de hidrogênio. Astrônomos recentemente descobriram, durante estudos, que esse tipo de estrela também tem um campo magnético muito forte.

Estudos acabam sugerindo que, durante o seu processo de morte, as estrelas de hélio podem terminar as suas vidas como magnetares. Modelos matemáticos não conseguem descrever o comportamento específico desse tipo de estrela, e por conta disso, cientistas decidiram investigar o campo magnético de uma dessas estrelas de Hélio.

Esse novo tipo de estrela foi estudado utilizando um grupo de telescópios espalhados pelo mundo todo. O estudo tinha como objetivo tentar entender porque havia uma diferença tão grande entre os cálculos matemáticos e a realidade do que acontecia com as estrelas. No fim das contas, o que foi descoberto é que o campo magnético dessas estrelas é muito maior do que o esperado.

Novo tipo de estrela

Pixabay

Novo tipo de estrela tem campo magnético 100 mil vezes maior e mais forte do que o da Terra

As estrelas de hélio acabam tendo um campo magnético muito mais forte do que o da Terra, mais de 100 mil vezes o valor dele. Porém, isso não chega nem próximo do campo magnético que é observado em um magnetar. A força desses objetos têm pelo menos um bilhão de vezes o valor de uma estrela de Hélio.

É suposto que, durante a sua morte, a estrela colapsa em si mesma, e se torna muito mais densa. Consequentemente, isso é suficiente para fazer com que a intensidade do campo aumente de forma considerável, tornando-o muito mais potente.

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