Constelação de Gêmeos: os segredos, detalhes e lendas por trás dessa incrível constelação

Sem dúvida alguma, uma das constelações que mais chama atenção no céu noturno é a constelação de Gêmeos, sempre tão cheia de mistérios e lendas. Mas por que essa tão bela constelação gerou tanta comoção assim? Como ela é formada? Qual sua principal estrela? Tudo isso e muito mais você vai ver aqui com a gente. É só continuar lendo!

Gemini, Gêmeos ou até mesmo Gémeo. Se trata não mais do que de uma das mais famosas constelações do zodíaco! O genitivo, que foi usado para dar forma aos nomes a estas estrelas, é na verdade Geminorum, referido a constelação de gêmeos.

Suas constelações vizinhas, conforme suas mais modernas fronteiras, são Taurus, Lynx, Auriga, Monoceros, Canis Minor, Orion e Câncer, e é na constelação de Gemini que se encontra M35, um enorme aglomerado aberto, com magnitude aparente, geralmente próximo a fronteira da constelação com Orion e Taurus. E isso é só o começo, já que em Gemini também se encontra Geminga, uma enorme estrela de nêutrons e a famosa Nebulosa do Esquimó, que é planetária.

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Localização da constelação

Sem dúvida alguma, a forma mais simples de se localizar Gêmeos no céu é encontrar antes suas duas mais brilhantes e intensas estrelas, Castor e Pólux, a partir de uma linha imaginária que sai do cinturão de Órion e passa por Betelgeuse. Outra boa maneira para localizar a constelação é traçar uma única linha a partir do gigante aglomerado das Plêiades que leva até a mais brilhante estrela de Leão, Regulus.

Depois de fazer essas projeções, você vai notar que esta linha está bem próxima a uma eclíptica que cruza o centro da constelação de Gêmeos.

História e lenda, mito e verdade

A verdade é que o ícone da constelação teve origem lá atrás no tempo, mais precisamente no ideograma acadiano que correspondeu ao mês de Kas, quando o sol entra na constelação de Gemini.

Uma das histórias de origem da constelação deriva dos dois irmãos de Helena de Tróia, figuras clássicas da mitologia grega, Castor e Pólux. Acontece que certa vez Zeus havia se apaixonado por Leda, esposa do então rei de Esparta, Tíndaro. A fim de se aproximar dela, Zeus acabou se transformando em um cisne, e os dois eventualmente se apaixonaram.

FelixMittermeier, CC0, via Wikimedia Commons

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Dessa paixão proibida saíram Castor e Pollux. Estes dois acabaram se tornando guerreiros, e uma vez desafiaram dois outros jovens pela mão de duas outras garotas já prometidas a eles. Durante a batalha, Castor morre, e Pollux tenta se matar para encontrar seu irmão.

Mas Pollux era imortal e não conseguiu fazer isso. Por conta disso, o drama dos dois irmãos foi imortalizado na forma da constelação de Gêmeos.

Por outro lado, existe uma corrente que diz que na verdade esses dois gêmeos são Apolo e Hércules, enquanto os egípcios vêm na constelação seu deus Hórus, sendo um lado o novo e o outro o antigo Hórus.

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Larissa Sanders Escritor na Online Star Register

Larissa Sanders é bacharel em Publicidade e Propaganda, com MBA em International Marketing Management. Trabalha na área há 12 anos - principalmente escrevendo, editando e traduzindo conteúdos digitais. Na OSR, Larissa cria textos sobre astrologia, astronomia e presentes desde 2018, trazendo novidades semanalmente para o blog brasileiro. Ela é tão apaixonada pelo céu, que decidiu ter uma estrela pra chamar de sua, além de uma coleção de objetos que remetem ao universo, carinhosamente espalhados pelo próprio apartamento. “Under the sky, under the heavens, there is but one family.” ― Bruce Lee