Curiosidades do universo: o que é um cometa?
Você sabia que, em geral, a vida média de um cometa não passa dos meros 10 milhões de anos? Pouquinho, não é? Acredita-se, na verdade, que os cometas têm núcleos que continuam a vagar pelo universo mesmo depois da morte do astro celeste.
Devido ao movimento feito pelo Sol ao redor do próprio núcleo da galáxia, estes objetos são capturados pelo forte campo gravitacional da estrela e então se tornam o famoso cometa. Na década de 50, foi suposto pelo cientista Jan Hendrik Oort que existe uma verdadeira nuvem de cometas bem próxima ao Sol.
Esta imensa nuvem está distribuída de forma esférica ao redor da estrela, e sua origem poderia vir dos próprios detritos de nosso sistema solar, que acabaram se solidificando. Algumas anomalias gravitacionais que são provocadas por outras estrelas acabam tirando os cometas fora de suas posições, e geralmente os cometas acabam tendo três tipos diferentes de órbitas.
Quais são as órbitas que os cometas podem ter
As duas mais comuns são a parabólica e a hiperbólica. Essas órbitas fazem com que o cometa se aproxime do sol apenas uma vez e depois dispare de volta ao espaço. A orbita elíptica para um cometa é o que o torna periódico. Essa órbita é gerada pela influência da gravidade dos planetas, principalmente os dois maiores, Saturno e Júpiter, que tem a tendência de prenderem cometas ao nosso sistema solar.
Cometas são objetos celestes que geralmente dão origem a temores e também superstições, mas hoje em dia conseguem despertar uma enorme curiosidade em quem os observa. Por serem periódicos, eles demoram anos até serem avistados novamente.
Qual a estrutura de um cometa
Um cometa é feito de algumas partes. A primeira é o núcleo. O núcleo do cometa, ao se aproximar do sol, é o que dá origem a cabeleira e também a cauda do cometa. Por serem corpos celestes pequenos com baixo campo gravitacional e se moverem rapidamente, sempre que eles passam perto da estrela sua cauda aumenta consideravelmente, o que significa que ele está perdendo matéria.
A cabeleira é a segunda parte do cometa. Ela aparece como uma nuvem sobre o núcleo, uma espécie de atmosfera que pode ter um volume ainda maior do que o da Terra. Ela é bem mais brilhante do que a cauda, e nela existe a presença predominante de alguns componentes mais simples, como hidrogênio e oxigênio. Geralmente, cometas são compostos de água em estado sólido e gasoso.
A cauda é a parte final do cometa. Ela é criada pela ação dos ventos solares sobre o cometa e, por conta disso, quando o cometa está próximo a estrela, a cauda se torna muito maior. Acredita-se que a cada passagem do cometa pelo sol, o diâmetro do núcleo diminui consideravelmente, enquanto a cauda aumenta enquanto ele volta para o nosso sistema solar. Existem dois tipos de cauda: a constituída por poeira neutra e a plasmática. A primeira tem uma cor amarelada, enquanto a segunda tem um tom mais azulado.
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