O surpreendente caso do ponto no planeta Terra ficando mais frio
Existe uma região no planeta Terra que está indo na contramão do aquecimento global.
Aquecimento global. Uma das pragas do mundo moderno. Trata-se de um fenômeno climático que tem como origem o Efeito Estufa. A alteração da composição química da atmosfera terrestre faz com que o calor recebido pelo planeta Terra, através do Sol, não consiga ser descarregado para o vácuo espacial – por consequência aumentando gradativamente a temperatura da Terra.
Há um ponto no globo, porém, onde há uma exceção à esta regra, e onde a atmosfera está apresentando temperaturas mais frias ao invés de mais quentes. Trata-se da bolha fria do Atlântico Norte.
Atlântico Norte: o lugar que mais resfria no planeta Terra
Um dos pontos da Terra afetados pelo Efeito Estufa são as calotas polares do Ártico. O calor, artificial e inesperado, faz com que o gelo que compõe as calotas se desfaça em água de baixa temperatura, que então deságua para os Oceanos do Atlântico Norte.
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PixabayUma massa d’água de temperatura tão baixa faz com que trocas de calor no ponto onde ela se localiza ocorram, o que acaba resultando em um ponto de resfriamento, no lugar do aquecimento que ocorre na maior parte do globo.
“Mas e daí?”, pode perguntar o leitor. Não é algo bom um ponto frio para servir de contrapeso ao aquecimento que se impõe como regra no resto globo? O problema que este fenômeno representa vem a tona quando se coloca em consideração a Circulação Termohalina.
A Grande Circulação Termohalina: o que está em ameaça pela bolha fria
Os oceanos sofrem um ciclo de movimentação baseado no equilíbrio das temperaturas das marés. É um trajeto que consiste em um fluxo de água quente que vai do Pacífico Norte ao Atlântico Norte, e um fluxo de água fria que vai na direção oposta, ambos passando pelo Oceano Índico.
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PixabayO resfriamento excessivo, de um dos pontos de troca de temperatura deste ciclo, pode ter consequências terríveis para as correntes oceânicas em si. A ciência da existência deste fato é algo para se considerar se tivermos como objetivo impedir impactos graves nos mares.
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