Depois de anos, Júpiter volta a surpreender a todos
Muitos cientistas achavam até então que o planeta Júpiter já não tinha nada para oferecer no quesito mistérios. Não havia como eles nos surpreender, mas a sonda Juno provou que isso estava redondamente errado.
Desde que ela começou a fazer sua órbita ao redor de Júpiter, um gigante gasoso, várias novidades começaram a surgir por todos os lados em relação a esse gigante. Muitas das ideias e concepções antigas sobre o planeta estavam erradas e algumas delas eram bem ingênuas, segundo o que afirmou Scott J. Bolton, um dos pesquisadores envolvidos com a Missão Juno.
Uma das maiores descobertas, e também uma das primeiras, surgiram a partir de imagens diferentes, ovais, que aparecem as vezes na superfície de Júpiter. Os pesquisadores acabaram descobrindo que essas imagens eram nada menos que ciclones. Enormes ciclones que, na verdade, tinham mais de 100 km de altura e mais de 1400 km de extensão.
Outros mistérios sobre o planeta Júpiter agora desvendados
Mais dois estudos estão sendo publicados atualmente, um deles serve para descrever as terríveis tempestades polares desse planeta, enquanto o outro serve para examinar o campo magnético que o envolve e suas incríveis auroras.
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PixabayA sonda Juno é a primeira a fazer voos rasantes no planeta. As outras sondas que haviam sido enviadas fizeram apenas observações distantes, evitando a radiação intensa que está presente no campo magnético de Júpiter. Juno foi criada para evitar essa radiação, voando bem abaixo dos cinturões onde essa radiação se encontra. Ela consegue chegar muio perto, e pode entregar detalhes do campo magnético do planeta.
Os pesquisadores também descobriram que o campo magnético do gigante está crescendo cada vez mais. Foi descoberto que toda a força da magnetosfera desse planeta é muito maior que se imaginava, e o planeta em si é bem mais dinâmico do que se esperava.
Diferenças entre a Terra e Júpiter
Comparado a terra, se sabe bem mais sobre os campos magnéticos de Júpiter. Mas as auroras do planeta são bem diferentes das terrestres. Na Terra elas são criadas pela interação do campo magnético com as partículas que são atiradas pelo sol, chegando até aqui por conta dos ventos solares.
Mas a aurora de Júpiter é diferente. Foi notado que as partículas carregadas não chegam só do sol, mas elas também são disparadas pelo próprio planeta.
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PixabayUma das missões da sonda Juno é descobrir se este gigante tem um núcleo sólido ou não. Isso pode gerar grandes implicações para todo o entendimento de nossa vizinhança galática. Por ser o primeiro planeta a ser criado dentro de nosso sistema, essa informação é extremamente valiosa! E ela pode ajudar os cientistas a determinar como que os sistemas solares começam a ser formar.
Sem dúvidas, esse gigante de gás tem muito a nos ensinar ainda. Não é a toa que Júpiter é um dos planetas mais reconhecidos dentro de nosso sistema solar, não é verdade? E você? O que acha que esse incrível planeta tem para nos oferecer?
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