Aleister Crowley: o maior mago e ocultista contemporâneo
Conheça agora a vida de Aleister Crowley, ocultista, demonólogo e mago, homem que conversava com espíritos e via o passado.
Aleister Crowley, nascido em 1875, transformou a magia e sua prática em um verdadeiro estilo de vida. Em seus 72 anos de vida, ele ficou conhecido mundialmente como um dos homens mais perversos do mundo inteiro.
Crowley nasceu em uma região pequena da Inglaterra, e seu pai acabou ficando rico por conta da cervejaria da família, mas acabou morrendo quando Aleister Crowley tinha apenas 11 anos. Sua mãe, Bertha, chamava o pequeno de A Besta e o odiava profundamente. Esse foi o estopim para uma juventude diferenciada, ao menos.
O nome Aleister Crowley veio nessa época, e em 1895 ele entrou para uma das mais renomadas universidades do mundo, onde cursou filosofia. Nessa época, ele havia sido iniciado nas pesquisas e estudos do ocultismo.
Foram assim que os boatos começaram a surgir, desde reuniões secretas, até a suspeita de que ele fosse um espião. Durante toda a sua vida, Crowley visitou uma infinidade de países, com objetivos sempre extremamente misteriosos.
Aleister Crowley: a vida adulta de um ocultista
Em seus 20 anos, sua vida começou verdadeiramente, e seus hobbies eram variados, desde jogar xadrez até escrever poesias eróticas. Ele também era um assíduo frequentador de prostíbulos, e não se negava ao uso de entorpecentes, supostamente para alcançar outros planos de existência.
Mas o que realmente o marcou foi a prática do sexo com finalidades religiosas, algo que ficou constante em sua vida. Crowley era bissexual, e um fervoroso adepto do sadomasoquismo. Foi nessa época que ele entrou para a Ordem Hermética do Amanhecer Dourado, onde iniciou verdadeiramente sua carreira como ocultista.
Entretanto, essa passagem foi rápida para ele, já que, após uma discussão com membros mais antigos, Aleister Crowley deixou o grupo, porém, a ordem inspirou em sua vida diversas práticas, defendidas por ele até a sua morte.
A obra-prima de Crowley
Durante uma de suas viagens para o Egito, Crowley foi visitado por um espírito chamado Aiwass, que ditou para ele a obra pela qual se tornou reconhecido: o Livro da Lei. É nessa obra que o lema mais famoso do ocultista se encontra: faça o que você quiser.
Esta entidade seria uma emissária de deuses antigos, ordinários de segredos místicos e antigos. Este livro deu começo a religião que foi fundada por ele, a Thelema, que defendia, dentre diversos dogmas, que o mundo já havia passado por diversas fases espirituais diferentes.
Crowley também tentou trazer à vida deuses antigos, e seus rituais envolviam sangue, drogas e longos períodos onde os integrantes tinham atividades sexuais religiosas. Tudo era descrito detalhadamente em seus diários, que depois foram publicados como livros. Não a toa seus parceiros rapidamente se afastaram dele.
Foi nessa época que o mago tentou entrar em contato com anjos, por meio de rituais estranhos. Ele teria que invocar demônios, e neutralizá-los um a um, ao longo de seis meses de completa abstinência. Este ritual foi interrompido, entretanto, já que ele precisou viajar e parar com o rito. Sua casa na Escócia, onde ele estava fazendo o ritual, ficou marcada por tragédias, mesmo depois de ser vendida para outros.
Até mesmo Jimmy Page, guitarrista famoso, foi dono dessa casa, mas afirmou que tinha pavor de dormir no local. Em 2015, misteriosamente a casa pegou fogo, e hoje dela restam apenas as ruínas. As aventuras e rituais eram tantos que até mesmo Benito Mussolini o expulsou da Itália depois da morte de um cultista, que bebeu sangue sacrificial.
Crowley morreu em 1947, pobre, tendo torrado todo seu patrimônio em viagens e rituais. Seus seguidores eram poucos, mas suas práticas inspiraram esoteristas ao longo dos anos, o que fortaleceu a corrente neopagã ao redor do globo, deixando sua marca na cultura. Até mesmo Paulo Coelho e Raul Seixas o eternizaram em “Viva a Sociedade Alternativa”.
O fim de Aleister Crowley e o futuro de sua religião
Thelema, a religião criada por ele, ainda existe, porém não da mesma maneira como era praticada. Diferentes pessoas se dizem discípulas do próprio fundador, até um suposto filho bastardo de Crowley. Supostamente, Aleister Crowley teve cinco filhos, dos quais apenas uma ainda vive, Anne Crowley.
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