Simulação de buraco negro surpreende cientistas do mundo todo

Simulação de buraco negro Pixabay

As imagens da simulação foram geradas através do supercomputador Discover, que está no centro de simulação climática da NASA.

Os buracos negros foram descobertos no último século, e existem muitas dúvidas sobre esse fenômeno cósmico. Uma das principais dúvidas é o que vai acontecer se alguém entrar na órbita gravitacional de um buraco negro. E é exatamente isso que a simulação de buraco negro da Nasa tenta responder.

Segundo o astrofísico Jeremy Schnittman, as pessoas frequentemente fazem essa pergunta. Simular esse tipo de processo é muito difícil, mas é algo que ajuda a ligar as teorias matemáticas com o que realmente acontece no universo.

Para responder o questionamento, o astrofísico simulou dois cenários isolados. Em um deles, o astronauta vai errar o horizonte de eventos e então disparar de volta; e no outro exemplo, o astronauta vai cruzar o horizonte de eventos e chegar ao buraco negro.

Simulação de buraco negro

Pixabay

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Simulação de buraco negro: como foi criada

Para fazer essas visualizações, o astrofísico se juntou ao cientista Goddard Brian Powell, e fez uso do supercomputador Discover, que está no centro de simulação climática da NASA. Esse projeto criou cerca de 10 terabytes de informações, e levou um total de cinco dias para ser executado nos processadores do supercomputador.

Segundo a própria Nasa, se esse simulador fosse operado em um computador tradicional, levaria mais de 10 anos para ter uma resposta. Para o experimento, foi teorizado um buraco negro supermassivo, com 4,3 milhões de vezes a massa do Sol. O horizonte de eventos do buraco negro da simulação tinha cerca de 25 milhões de quilômetros, mais ou menos 17% da distância da Terra até o Sol.

Nas imagens da simulação de buraco negro, a medida que a câmera se aproximava dele, atingindo velocidades próximas a da luz, o brilho do disco de acreção e das estrelas que estavam ao fundo se amplificou. A destruição da câmera, que no caso é o astronauta da simulação, levou cerca de 12,8 segundos, em um processo conhecido como espaguetificação.

A simulação serve como objeto de estudo, a fim de testar algumas teorias, e entender como objetos se comportariam próximos ao buraco negro. Ainda existem muitos mistérios a serem desvendados sobre esse objeto cósmico incrível. Para mais novidades, acompanhe o nosso blog.

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Larissa Sanders é bacharel em Publicidade e Propaganda, com MBA em International Marketing Management. Trabalha na área há 12 anos - principalmente escrevendo, editando e traduzindo conteúdos digitais. Na OSR, Larissa cria textos sobre astrologia, astronomia e presentes desde 2018, trazendo novidades semanalmente para o blog brasileiro. Ela é tão apaixonada pelo céu, que decidiu ter uma estrela pra chamar de sua, além de uma coleção de objetos que remetem ao universo, carinhosamente espalhados pelo próprio apartamento. “Under the sky, under the heavens, there is but one family.” ― Bruce Lee